Katsumi Nako e sua Arte Incomum



Katsumi Nako veio do Japão para o Brasil na década de 70 e aqui era conhecido como Mário. Depois de um tempo em Guarulhos, começou a sofrer distúrbios psicológicos e passou por várias clínicas na tentativa de se reabilitar. O gosto pela arte começou em 2000, no Instituto Casa, onde havia o Projeto Tear, que ensinava os pacientes os valores da arte.

Em 2011, Mário morreu, deixando uma vasta obra artística, que seu filho Sérgio Nako herdou. “A casa do meu pai era completamente tomada por suas obras. Quando ele faleceu, eu na minha ignorância sobre arte acabei jogando muita coisa fora”, conta emocionado o filho e um dos organizadores da exposição.

Arte Incomum foge às convenções acadêmicas, culturais e sociais e se apresenta por meio de criações livres, despojadas das influências de estilos oficiais ou imposições do mercado de arte. São produções singulares de pessoas sem inserção ou formação no mundo das artes ocidentais. Trata-se de um novo paradigma estético que ultrapassa os limites estreitos do instituído e afirma a potência das vozes dissonantes.

Realização: Instituto Candeias, Coletivo OCUPEACIDADE e Sérgio Nako.

0 comentários: